Mais sobre a "Chrysis" da Pinacoteca

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Denise Mattar, que está organizando uma mostra sobre a Exposição Francesa em São Paulo, de 1913, enviou-me as fotos da sala em que a escultura aparece. Vê-se, com clareza, o pente e o espelho que desapareceram depois:















Embora as fotos sejam imprecisas, algum artista, ou restaurador, poderia recriar o pente e o espelho de maneira aproximativa. A menos que uma busca minuciosa nas reservas da Pinacoteca conduzisse à descoberta desses assessórios, sabe-se lá.

A exposição francesa tem um catálogo, que Denise mattar gentilmente me enviou. Mas  era híbrida. Visando uma perspectiva histórica da arte na França, ela foi constituída por reproduções ("fotopinturas, fotografias e gravuras, além de modelagens, como informa o ARTIGO de Ana Paula Nascimento, que Valéria Piccoli me comunicou) e um corpus de originais. A listagem no catálogo não é clara. Apenas um dos itens figurando numa das fotos, e que pude identificar, aparece no rol: a tapeçaria A cólera de Aquiles, Gobelin sobre cartão de Coypel, num exemplar provavelmente contemporâneo. 



Outras obras facilmente identificáveis não constam desse catálogo.

Uma versão reduzida de A natureza se desnudando diante da ciência, de Barrias, em contraluz, diante da janela:



Uma versão reduzida de O grande camponês, de Dalou;




Uma Flora acocorada, de Carpeaux (tiragem em gesso?):





O catálogo diz que as obras vindas para a exposição ficariam aqui. Onde estariam agora? Sobre a Chrysis de Laoust, Valéria Piccoli me informou o seguinte: "Na verdade, não há muita coisa em arquivo. Não existe nem documentação oficial de entrada dela na coleção, o que quer dizer que não temos certeza se foi compra do Governo do Estado, doação ou o quê. Por isso, como você pode ver pela ficha da obra, ela consta como “Incorporada ao acervo”. 





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